quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

João Antunes 
“Não se preocupe que vamos voltar - eu sou um Toastmaster!”

João Antunes é actualmente o Presidente do Lisbon MBA Toastmasters Club – um dos clubes mais jovens em Portugal e já cheio de vigor -  e já desempenhou funções de Area Governor na zona de Lisboa. É aliás um dos grandes impulsionadores da fundação de novos clubes e foi recentemente reconhecido como President Distinguished Area.

Deixamos uma história "estilo Terminator" que partilhou connosco e que mostra, de forma divertida e simples, o que significa para si ser Toastmaster e que aprendizagens levou para a sua vida.



“Quando iniciei a minha actividade como Toastmaster em 2007, foi exactamente pelas mesmas razões que a maioria dos membros se torna Toastmasters. Melhorar as capacidades de comunicação.

Da minha auto-análise pessoal, creio que essas capacidades melhoraram bastante, mas bastante não significa suficiente. Tal como o atleta que vai periodicamente ao ginásio, o Toastmaster tem que manter o nível de envolvimento que lhe permita a melhoria contínua, para não perder o conhecimento adquirido.

Mas a experiência como Toastmaster ultrapassa em muito a melhoria dos skills de comunicação. A forma como se conduz uma reunião, como se faz uma entrevista ou como se interage numa negociação, passou a ter uma outra abordagem, muito mais eficaz com capacidades de persuasão muito mais desenvolvidas. A este propósito, deixo-vos uma pequena história passada no Carnaval do ano passado, onde coloquei estes skills em acção.

Os meus filhos pediram-me para ir à Euro Disney, decidi fazer essa viagem com eles, seria a nossa grande viagem, sozinhos os três. Amadurecemos o plano, fiz as marcações todas pela Internet, e no dia da viagem lá fomos para o Aeroporto. O número de pessoas no Aeroporto era dos mais elevados que já vi, facto que não deixou preocupado porque chegámos muito a tempo.

No momento em que faço o check-in, a recepcionista: -- Os seus documentos por favor. Entrego os bilhetes a declaração da mãe em como posso sair com os filhos, e procuro o meu BI, não o encontro. O BI está sempre comigo, só que no dia anterior tinha feito uma cópia, e ficou no scanner. Recepcionista: - A declaração não serve, não está autenticada e você não tem identificação, pelo que não pode viajar.

O que se vai seguir demora mais de uma hora, em que coloco a recepcionista a falar com mãe dos miúdos, tento obter uma cópia do meu BI a partir da empresa sem sucesso. Acabamos por abandonar a fila do check-in de forma derrotada. A nossa tristeza podia ser vista a quilómetros. A minha cabeça continuava a analisar todas as possibilidades, há sempre mais uma possibilidade, estava a olhar para o escritório da Easyjet companhia responsável pelo voo, quando o telefone toca. Era a Paula secretária do escritório. – João consigo enviar-lhe uma cópia do BI diga-me para onde envio.

Corrida louca novamente para a fila, passamos todos, vou directo à recepcionista. – Consigo que lhe enviem uma cópia do BI, diga-me para onde deve ser enviada. Desta vez sinto que está do meu lado. A recepcionista tenta contactar o escritório …. Não tem linha, continuamos numa longa espera. Finalmente vem o OK, vamos poder sair. Ainda me diz – você vai ter problemas para regressar sem documentos, como é que vai fazer? – Não se preocupe que vamos voltar eu sou um Toastmaster. (ainda deve estar a pensar que raio de louco era aquele)


Corremos para a entrada, mas a fila chegava à zona do check-in. Temos que nos colocar à frente de toda a gente, coisa que detesto, peço desculpa em Inglês ao casal de meia- idade que está a atrás de mim. A seguir a eles está a Leonor Beleza e o Oliveira Martins que me olham com ar atónito. Apercebo-me que o casal pode ser português e começamos a falar em português, a senhora dá-me uma ideia brilhante: - porque não pede para entrar pelo prioritário e passar assim mais depressa?

Chamo o segurança, e nova negociação. Ele diz-me que não pode fazer nada, que vai precisar da decisão do chefe. Nova espera pelo chefe, este vai ser de uma amabilidade extrema.
Passado este obstáculo, é preciso correr até ao avião, onde chegamos a transpirar. Fomos os últimos a entrar. Vitoria, já não vão sem nós.

Foi preciso negociar com diversos intervenientes, convencê-los de que era importante, colocar as normas de lado e ajudarem-nos. Tenho a certeza que os meus filhos nunca vão esquecer esta viagem. Sei que não podíamos ter ultrapassado os obstáculos se eu não fosse um Toastmaster.”




João Antunes
Immediate H4 Area Governor
President Lisbon MBA Toastmasters Club

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Rui Henriques - "a proud member"

Rui Henriques juntou-se ao Oporto Toastmasters Club (OTC) em Junho de 2008, mas já tinha pertencido aos Toastmasters na África do Sul nos anos 90 antes de vir viver para Portugal com a família.

Nos últimos cinco anos, foi presidente do OTC, ajudou a fundar dois clubes - o Mind Business Toastmasters Club (MBTC) e o TecMaia Toastmasters Club -,foi Area Governor da zona Norte por dois anos e tornou-se Distinguinshed Toastmaster Member atingindo assim a última etapa de um percurso cheio de conquistas.

E não parou por aqui, continua fortemente envolvido como membro de TRÊS clubes onde desempenha com a igual energia e rigor qualquer das funções que assume. É Sergeant-at-Arms do MBTC e reiniciou os seus percursos de Competent Communicator e Competent Leader.

Nas suas palavras ... "sou um apaixonado pelo conceito Toastmasters. Quando re-descobri o Toastmasters em Portugal quinze anos depois foi dos dias "mais lindos" da minha vida - senti-me como o filho pródigo a voltar à minha casa! A minha vida mudou para melhor em Portugal com os Toastmasters."



Quem o conhece, facilmente identifica a sua entrega incondicional, a disponibilidade para ajudar os outros crescer, a humildade para ouvir o feedback de todos e para agradecer o seu contributo.




Já o ouvimos dizer que aproveita todas as oportunidades para divulgar os Toastmasters, até durante uma café, pois defende que um clube Toastmasters " é o lugar certo para melhorar as competências de comunicação e liderança porque todos os colegas estão connosco - Eles fazem-nos crescer através de feedFORWARD construtivo! Não  deixem passar esta oportunidade, juntem-se à grande família Toastmasters."




Cheers TM, Rui Henriques, (a proud member of Toastmasters)


Afirma que aprendeu muito e que continuará a fazê-lo porque quem dá aos outros recebe sempre muito mais em troca. "Obrigada a todos pela oportunidade e pela partilha", disse-nos. 

Obrigada nós, Rui!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Prática da Sobrestimação

Um erro comum na construção de um projeto é subestimar o tempo, ou o custo, ou os obstáculos, ou o número de pessoas necessárias para o concluir.

Este erro é uma das principais fontes de atrasos ou de "derrapagens orçamentais".

Sabemos isto, no entanto continuamos a fazer "sub" estimativas. Porquê?
Porque motivo continuamos a pensar "ainda não bebi o suficiente para acusar no balão"; ou "hoje chegam-me 5 horas de sono"; ou "não é preciso telefonar todos os dias a dizer que gosto muito dela e sinto a sua falta".?

Nos projetos do nosso trabalho e nas nossas relações assumimos muitas vezes esta atitude conservadora. Talvez porque o nosso instinto de sobrevivência seja ainda muito forte e nos obrigue a não desperdiçar esses recursos.

Até faz sentido!

Ou talvez não ...

Neste pequeno excerto (4'22'') de uma Conferência proferida em Toronto em 1972, Viktor Frankl explica-nos  porque devemos sobrestimar o outro, porque devemos considerá-lo mais, melhor e acima da nossa própria expectativa.

Viktor Frankl foi um dos poucos milhares que sobreviveu nos campos de concentração durante a 2ª Guerra Mundial. Sobreviveu para nos explicar que ao subestimar apenas conseguimos pior do que aquilo que realmente queremos.



Nos Clubes Toastmasters praticamos a sobrestimação e vemos os nossos membros a serem mais, melhores, e acima das nossas próprias expectativas ... todos os dias.

Bom fim-de-semana,

Ana Isabel Lage Ferreira
OTC President

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Poder do Feedback!

Quando foi a última vez que recebeu uma crítica construtiva de alguém?
Talvez, recentemente?!
Sim, porque de uma forma ou de outra, direta ou indiretamente somos avaliados pelo que fazemos, dizemos ou pela forma como agimos.

E  agora … quando foi a última vez que recebeu uma crítica construtiva de alguém e que o fez fazer melhor, dizer melhor, agir melhor?
Humm Não se lembra?

Espreite este vídeo (6'22'') que mostra bem o poder de uma avaliação crítica e construtiva.


Nos clubes Toastmasters fazemos assim.

Ainda não conhece?
Venha visitar-nos e confirme connosco o poder da crítica construtiva.

Ana Isabel Lage Ferreira
Oporto Toastmasters Club President